terça-feira, 18 de janeiro de 2011

nº 29 - IDÉIAS & SERVIÇOS


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 DIS = DICAS IDÉIAS & SERVIÇOS
 dia: 18/01/11: terça – sp

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IDEIAS & SERVIÇOS:
cinema/ livro/ música/ lugares
atos & fatos/ “baratos & quetais”
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<ALÉM DA VIDA>
“Além da Vida”- “Hereafter”, Estados Unidos, 2010
Direção: Clint Eastwood
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Recebi, colaboração preciosa
do Amigo Newton de Mello.
Diz no seu e-mail:
"Acabei de assistir o "Além da Vida" de Clint Eastwood. Impressionante a sensibilidade dele. Muito boa a interpretação dos atores Matt Damon e Cécile de France, e do menino inglês também. A propósito, o filme me lembrou a história do Gato de Schrödinger, uma questão de Física na verdade. Em anexo, minhas anotações sobre o tema."
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Aí, não resisti ao seu "anexo" pensando que vcs também não, porque dá pistas sobre a eterna dúvida que temos sobre qual a predominância do determinismo ou do casualismo das leis que regem o universo.
Por ser cativante, aqui está, na íntegra:
O GATO DE SCHRÖDINGER
"É famosa a frase de Einstein de “que Deus não joga dados”. Ele a pronunciou numa discussão com Bohr no Congresso Científico “Solvay” de Bruxelas de 1927. Ele estava expressando sua convicção que as leis que governam o universo são determinadas. Se não sabemos explicar um determinado fenômeno é porque não descobrimos ainda as leis que o regem. O universo é determinista. Já Bohr dizia que tudo o que ocorre no universo é fruto do acaso. Inexiste determinação, só existem probabilidades maiores ou menores das coisas serem como são. O acaso prevalece! Um era “determinista” e o outro “casualista”. Planck, Schrödinger e Heisenberg, também presentes no congresso, deram razão a Bohr. Décadas depois o próprio Einstein curvou-se. A “Fábula do Gato de Schrödinger”, por exemplo, ganhou notoriedade como uma ótima metáfora quanto às incertezas probabilísticas que ocorrem na Física Quântica e na estrutura sub-atômica da matéria.
Cientistas participantes do Congresso Científico “Solvay” de Bruxelas de 1927
(imagem e foto também fornecidas pelo NEWTON; grato, Amigo)

Na fábula tranca-se um gato vivo, durante 60 minutos, num compartimento fechado contendo uma quantidade de cianureto de potássio (KCN) prestes a cair sobre uma vasilha d’água. Se o gato, na sua movimentação, esbarrar no pedestal onde está o cianureto, ele cairá na água liberando o gás cianíndrico (HCN) que é altamente letal para os seres vivos. Como o compartimento está de tal forma fechado que do lado de fora é impossível saber o que aconteceu lá dentro, ninguém pode ao certo dizer se o gato, num determinado momento, está vivo ou está morto. A ciência, segundo Schhrödinger, deve trabalhar com o “Princípio da Incerteza”, ou seja, o gato pode estar vivo, é certo, como também pode estar morto, é certo.

Para que a probabilidade do gás letal ter sido disparado ou não, no interior da caixa, no prazo de uma hora, Schrödinger idealizou um sistema automático que representasse exatamente 50% para cada hipótese. Este sistema se basearia na emissão ou não de radiação de uma pastilha de material radioativo cujo decaimento fosse de duas horas. A meia-vida do elemento radioativo seria, portanto, de uma hora. Um Contador Geiger, ou cintilômetro, quando detetasse a radiação provocaria a queda do cianureto de potássio na água liberando a água.

Erwin Schrödinger, o físico austríaco que idealizou esta “fábula”, na verdade estava precupado em explicar certos fenômenos enigmáticos da Física Quântica, que com o equacionamento do “Princípio da Incerteza” passaram a ser cognoscíveis. O termo “Entrelaçamento” (Verschränkung) foi desenvolvido por Schrödinger para suportar suas teorias sobre os fenômenos da Mecânica Quântica.

Em conclusão, o entrelaçamento de estados permitiria afirmar, com certeza, que o gato estaria num estado de incerteza, ou seja, “vivomorto” ou, para se criar um neologismo, “vimort”, ou ainda a chamada “Conclusão de Copenhagen” que afirma que o gato está simultaneamente vivo e morto, porém, cada qual, em diferentes Universos, ambos reais, mas que não podem interagir entre si."
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O filme ALÉM DA VIDA,
e todos os filmes dessas "DIS" de hoje
vc encontra comentados pela
psicanalista Eleonora Rosset
O Mágico – “L’Illusionniste” França/ Reino Unido, 2010
Direção : Sylvain Chomet
"trata-se, nada mais nada menos, de um roteiro original do grande Jacques Tati (1907-1982),
o criador de M. Hulot, célebre personagem de “Mon Oncle”(Meu Tio), de 1958."
(legenda extraída do texto da Eleonora no seu Blog)
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<O 1º QUE DISSE>
"mine Vaganti"
“O Primeiro Que Disse”- “Mine Vaganti”, Itália, 2010
Direção: Ferzan Ozpetek
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veja comentário aqui no Blog nº 21,
além do texto da Eleonora, no seu Blog.
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<O CONCERTO>
O Concerto – “Le Concert” França/ Romênia/ Rússia/ Bélgica/ Itália, 2009
Direção: Radu Mihaileanu
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veja comentário aqui no Blog nº 19,
além do texto da Eleonora, no seu Blog.
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<TETRO>
“Tetro”, Estados Unidos, 2009
Diretor: Francis Ford Copolla
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veja comentário aqui no Blog nº 20,
além do texto da Eleonora, no seu Blog.
 
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 ‘DIS’= DICAS Idéias & Serviços 
anteriores, logo abaixo:
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Amanhã, MAIS DICAS
Espero suas visitas por aqui.
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