terça-feira, 10 de setembro de 2013

691- DICAS, IDEIAS & SERVIÇOS (DIS) - Lazer e Cultura - São Paulo

terça/ 10 de setembro/ 2013
UMA HISTÓRIA DE SUCESSO  & MISTÉRIO
PARA QUEM SEJA FÃ DE XADREZ.

ALEKHINE 

Aleksandr Alekhine (Алекса́ндр Але́хин) foi campeão mundial de Xadrez de 1927 a 1946. Russo, nascido em Moscou, em 1892, era filho de pais abastados e mostrou desde cedo grande talento para o jogo, inteligência matemática e notável capacidade de antevisão de jogadas. Enquanto estudava Direito em São Petersburgo, passou a disputar torneios cada vez mais difíceis. Em 1914 empatou na liderança do Torneio Pan-Russo com o conhecido mestre teórico Aaron Nimzovitsch e no mesmo ano terminou em terceiro lugar no Torneio Internacional de São Petersburgo, atrás apenas do então campeão mundial, o alemão Emmanuel Lasker e do cubano José Raúl Capablanca. Adquiriu assim o título de Grande Mestre Internacional de Xadrez. Na década de 1920 emigrou para a França, em decorrência da implantação do regime comunista na Rússia e a criação da União Soviética. Deixou a Rússia em 1921 e nunca mais regressou. Anti-comunista feroz nacionalizou-se francês. Casado pela primeira vez com Aleksandra Batayeva em 1920 e divorciou-se dela em 1921. 

Neste mesmo ano casou-se com a suíça Anneliese Rügg e dela se separou poucos meses depois. Casou-se finalmente em 1926 com a exilada russa Nadiezda Fabrintzkya, que era viúva de um militar czarista. Com ela teve um filho que até recentemente vivia em Dortmund, Alemanha. Capablanca tornou-se campeão mundial em 1921 e foi, até 1927, imbatível em todos os torneios que participava, secundado pelos grandes-mestres da época Bogoljubov, Nimzowitsch, Spielmann, Rubinstein, Marshall, Réti, Grunfeld, Vidmar e outros. No início de 1927 foi realizado o Torneio de Nova York que, de acordo com as regras da FIDE – Féderation Internationale des Échecs, deveria apontar o desafiante ao campeão mundial. O torneio foi vencido pelo próprio Capablanca e Alekhine, por vez, tendo ficado em segundo lugar, foi designado para desafiar o campeão. O “match” (24 partidas) pelo título foi disputado entre Capablanca e Alekhine em Buenos Aires. Alekhine venceu e tornou-se o novo campeão mundial ao final de 1927. 
Os analistas de Xadrez afirmam que de 1927 a 1935 Alekhine era de longe o mais brilhante enxadrista do mundo. Vencia todos os torneios, defendeu o título com sucesso duas vezes contra Bogoljubov, era conhecido e mundialmente célebre. Viajava mundo afora sendo recepcionado em todos os lugares com reverência, concedia entrevistas aos jornais e rádios, fazia demonstrações públicas enfrentando dezenas de jogadores ao mesmo tempo e algumas vezes de olhos totalmente vendados! Subitamente, em 1935, perdeu o título num “match” para o holandês Max Euwe. Isso foi, contudo, apenas um hiato, um tropeço momentâneo. Em 1937 enfrentou novamente Euwe e recuperou o título. Em 1939 a Alemanha invadiu a Polônia e deu início à Segunda Guerra Mundial. A FIDE – Federação Internacional de Xadrez suspendeu suas atividades enquanto a guerra durasse e Alekhine deu início a uma série de passos errados que destruíram completamente a sua reputação. Em Berlim foi recebido pelas autoridades nazistas e elogiou Hitler por estar combatendo a Rússia comunista! Mais do que isso; chegou a alegar que graças ao fato de dispor de uma parte de seus antepassados com origem germânica, sua inteligência era superior à dos demais mortais. Escreveu artigos, publicados em revistas alemãs, celebrando absurdamente o Xadrez Germânico e Ariano como cientificamente superior ao Xadrez Judaico! Sua tese era tão disparatada que ignorava completamente o fato dos dois primeiros campeões mundiais de Xadrez, respectivamente Steinitz e Lasker, terem sido exatamente judeus! 
Supõe-se que tenha sido aliciado pela “Abwer”, o serviço secreto da Alemanha Nazista, passando a residir em Lisboa de onde fornecia informações aos alemães. Lisboa era, na época da Segunda Guerra Mundial, uma cidade que se notabilizava como ponto de trânsito para um grande número de espiões que serviam tanto aos aliados como aos países do Eixo. O fato é que terminada a guerra, com a vitória aliada, Alekhine passou a ser “persona non grata” em toda parte. Desculpava-se alegando que fora forçado a fazer as declarações que fizera. Com a retomada em cena da Federação Internacional de Xadrez, ao fim da guerra em 1945, surgiu como vencedor do chamado “Torneio dos Candidatos” o russo-soviético Mikhail Botvinnik, e como tal Alekhine deveria colocar o seu título em jogo justamente contra ele. Os preparativos iniciaram-se e o “match” foi marcado para ocorrer em Paris em 1946. É de se imaginar a inquietação do regime soviético ao encarar a possibilidade de Botvinnik vir a ser derrotado por Alekhine na disputa do título! Como um sério cidadão soviético, engenheiro formado pela Universidade de Moscou, comunista devotado, poderia ser derrotado por Alekhine? Este, um russo renegado que havia abandonado seu país, refutando a ideologia comunista, que havia elogiado o Nazismo e suas doutrinas raciais, e que era considerado na Rússia como um traidor da pior espécie? O fato é que ainda hospedado num hotel em Estoril, Portugal, no início de 1946, alguns meses antes do “match”, Alekhine foi encontrado morto, sufocado por uma grande massa de carne moída que lhe obstruía a traqueia! Tinha 54 anos e seu filho, já adulto na época, declarou aos jornais: “O longo braço de Moscou alcançou meu pai.” A autópsia simplesmente confirmou como causa da morte um grave engasgo com carne moída.


NdM 25.08.2013

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De: Maria Antônia Porto Velludo
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a jovem cantora – ex de George Lukas e Jim Kerry – que “conquistou os fãs com seu jeito falsamente ingênuo e a postura francamente sexy”, viu-se, agora,  aos 67 anos impedida de cantar pelo mal de Parkinson.  (Fonte: Panorama/Datas-veja/abril).


No vídeo, LINDA em Atlanta em 1977:

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