sábado, 6 de agosto de 2011

Nº 106 - DICAS, IDEIAS & SERVIÇOS {DIS} - são paulo

[uol Entretenimento - Cinema]

A transformação visual de 12 artistas para suas performances cinematográficas.
É uma seqüência agradável de se ver e de se lembrar. Se não viu os filmes, serve de roteiro para se alugar (ou baixar). Na sua maioria, variando de boa a ótima Qualidade.
http://cinema.uol.com.br/album/atores_enfeados_album.jhtm
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imagem do dia (a 9ª entre 10) 
- uol notícias fotos -

http://noticias.uol.com.br/album/110806_album.jhtm?abrefoto=9
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Editado pela COMPANHIA DAS LETRAS
já é por si só uma referência da
Qualidade do Livro, embora de leitura difícil.
 A VIÚVA GRÁVIDA
 Na edição nº 94 deste blog/DIS, publiquei uma frase da página de abertura do livro A VIÚVA GRÁVIDA do inglês MARTIN AMIS
e escrevia prognósticos meus de sua fertilidade literária nessa obra. Mas aí aconteceu algo inédito, mesmo! Já chegando à página 300 ainda não estava conseguindo armar na minha compreensão a história do livro, mesmo porque não gosto de ler detalhes que me tirem o prazer da surpresa, para o mel ou para o fel.
Até um leitor tarimbado vai sofrer se forçar a barra de sua ansiedade querendo entender o quebra cabeças do livro. É uma estrutura cerebral a de AMIS, quase tipo short stories, retalhada e costurada a cada tragada de cigarro ou tomada da taça de vinho. Se conseguirem ver relação dos títulos dos capítulos com o que lhes seguem, vocês são leitores muito refinados, parabéns!

Ou vão achar que o Autor é que é "complexado", vai saber! Gosto (não) se descute. AMIS é conhecido e consagrado, mas recomendo a quem se interessar que leia os dados da contra capa e se não fizer questão de saber detalhes da história também as orelhas, onde encontrará inclusive  a biobliografia do autor. Bom proveito!

Lá pela página 300 e pouco das 525 publicadas, Keith e Lily, personagens da ficção-reflexão que AMIS faz de uma época em seu VIÚVA GRÁVIDA, estão num daqueles momentos de tensão na relação. Ambos teenager, passeando com amigos pela Itália e hospedados em castelos.

Keith precisava se defender de uma acusação muito séria e verdadeira que sua namorada Lily estava lhe cobrando. Encurralado por ela, saiu-se com a seguinte situação que transcrevo aqui para, quem sabe, refletir a situação que não foi e nem deve ser muito rara.

Os personagens, todos, são locados pelo autor - nascido em 49 - na época que ele classifica de ouro, são chamados os filhos da Era de Ouro, compreendendo 1948 a 1973.

desmontando a fúria masculina
MARTIN AMIS
“Keith deu um suspiro e pensou na fúria masculina: fúria nasculina como tática. Tinha uma frase de abertura pronta na cabeça. Lily, como você se atreve se quer a.... e assim por diante.. O pouco experiente mas observador Nicholas (seu irmão) certa vez preveniu Keith de que a fúria masculina era algo que ainda valia a pena tentar;  quando sua posição estivesse de fato abalada, ainda valia a pena lançar mão da fúria masculina – porque algumas mulheres ainda a temiam instintivamente, mesmo as melhores e mais corajosas entre elas. Mesmo as mais rematadas terroristas, disse Nicholas, ainda eram vulneráveis à fúria masculina – porque lhes trazia à memória seus pais. Keith, agora, uma silhueta curvada na namoradeira, debaixo da tundra do olhar de Lily – não, Keth não estava na iminência de lançar mão da fúria masculina. Não tinha o menor talento para a fúria, fúria que tem sob seu comando apenas o poder de adiar.” (pág 327-328).

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