TERÇA/ 26 de março/ 2013
HISTÓRIAS
DO
OLIMPO
De:
NEWTON DE MELLO
- from e-mail:
Quando os olímpicos derrotaram os titãs, na Guerra dos Deuses, alguns dos derrotados, gigantes, filhos de Urano e Gaia, ficaram extremamente revoltados, jurando vingança, porém, suas maquinações resultaram infrutíferas diante da nova ordem. Eram como os eleitores de Mitt Romney. Obama ganhou e pronto.
Calem-se, energúmenos. Ai dos vencidos, como diziam os romanos!
Saturno, Atlas, Centimano, Adamastor, Oceano, Encélado e Hélios, dentre outros, terminaram por se conformar com o esquecimento e o ocaso. Os olímpicos liderados por Júpiter e secundados por Netuno, Apolo, Vulcano, Marte, Ceres e Plutão, e outros, passaram a reinar absolutos sobre os deuses imortais. Um titã, porém, resolveu pregar um susto em Júpiter. Chamava-se Prometeu. Provocador e petulante ao extremo criou o homem, à imagem e semelhança dos deuses do Olimpo. Insuflou nele habilidades e inteligência, porém, não conseguiu garantir-lhe a imortalidade. Chamava-se Eritreu, esse primeiro humano mortal. O fato é que, de acordo com Hesíodo, na “Teogonia”, Júpiter enfureceu-se tanto com a brincadeira que acorrentou Prometeu a uma parede de pedra na cordilheira do Cáucaso e fez com que os abutres passassem a comer o seu fígado, pelo resto da eternidade! Que horror, padecer esse desconforto, pelo resto da eternidade! A Mitologia não oferece complacência mesmo. Entretanto, Júpiter, não quis matar Eritreu.
Considerou a experiência válida! Ué, não é que esse pseudo-deus é lá
interessante! Porém, ora, ora! Que poderia fazer um homem só. Ele, Júpiter, então criou a mulher à imagem e semelhança das mais lindas deusas, Venus, Diana, Minerva e outras. E Júpiter as conhecia bem, pois era um deus “mulherengo” ao extremo. Sua esposa, Juno, a deusa-mãe que o diga! Sempre grávida de deuses e monstros, não tinha nem tempo nem voz ativa para reclamar.
Hoje em dia o comportamento de
Júpiter, o incansável sedutor, seria razão suficiente para divórcios e desquites incontáveis, para regozijo dos Advogados do Olimpo. Bom lugar para se montar um Escritório especializado em litígios matrimoniais. Mas, voltando à história principal e tentando me conter para não entrar outra vez em discursos tangenciais, Júpiter deu o nome de Pandora à primeira mulher, e deu-lhe como presente uma caixa que não poderia ser aberta nunca, segundo sua própria recomendação. Dedicando-se à função de proceder à multiplicação da humanidade, esse primeiro casal era, contudo, atormentado pela curiosidade de Eritreu que não se conformava com a proibição de abrir a Caixa de Pandora.
Como não havia Raio-X, e muito menos Ressonâncias Magnéticas, a curiosidade o corroía. Um dia, vendo que sua mulher não estava momentaneamente presente, Eritreu não resistiu, e levantando um pouco a tampa abriu uma pequena fresta para tentar espiar lá dentro. Não contava, porém, que aberta uma pequena fresta, todo o conteúdo que era mantido, sob pressão, escapasse incontrolavelmente. A tampa foi jogada longe e da Caixa de Pandora saíram todos os males do mundo: Guerras, Fome, Doenças, Ciúmes, Invejas, Intrigas, Rangeres de dentes, Fúrias danadas, Maldades de todos os tipos, Loucuras dos mais variados gêneros, Desgraças, Tragédias e mais uma incontável quantidade de Malefícios. Eritreu, desanimado, deprimido, arrasado e envergonhado pelo o que havia causado e também convencido que a vida humana não valeria mais a pena, com tantos infortúnios a pautá-la, foi recolocar a tampa na caixa, porém, para sua própria surpresa percebeu que havia uma coisa que sobrara lá dentro e que não havia saído. Olhou com mais atenção e viu que o que restara era a Esperança. A vida humana poderia, portanto, prosseguir, apesar das desventuras, pois sempre restaria a Esperança, fossem quais fossem as circunstâncias.
NdM 2012 (Reproduzido a pedidos).
imagens: GOOGLE; edição: ideias@serviços
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seramigo@servideias.com.br
HISTÓRIAS DO
OLIMPO
Calem-se, energúmenos. Ai dos vencidos, como diziam os romanos!
Considerou a experiência válida! Ué, não é que esse pseudo-deus é lá
interessante! Porém, ora, ora! Que poderia fazer um homem só. Ele, Júpiter, então criou a mulher à imagem e semelhança das mais lindas deusas, Venus, Diana, Minerva e outras. E Júpiter as conhecia bem, pois era um deus “mulherengo” ao extremo. Sua esposa, Juno, a deusa-mãe que o diga! Sempre grávida de deuses e monstros, não tinha nem tempo nem voz ativa para reclamar.
Hoje em dia o comportamento de
Júpiter, o incansável sedutor, seria razão suficiente para divórcios e desquites incontáveis, para regozijo dos Advogados do Olimpo. Bom lugar para se montar um Escritório especializado em litígios matrimoniais. Mas, voltando à história principal e tentando me conter para não entrar outra vez em discursos tangenciais, Júpiter deu o nome de Pandora à primeira mulher, e deu-lhe como presente uma caixa que não poderia ser aberta nunca, segundo sua própria recomendação. Dedicando-se à função de proceder à multiplicação da humanidade, esse primeiro casal era, contudo, atormentado pela curiosidade de Eritreu que não se conformava com a proibição de abrir a Caixa de Pandora.
Como não havia Raio-X, e muito menos Ressonâncias Magnéticas, a curiosidade o corroía. Um dia, vendo que sua mulher não estava momentaneamente presente, Eritreu não resistiu, e levantando um pouco a tampa abriu uma pequena fresta para tentar espiar lá dentro. Não contava, porém, que aberta uma pequena fresta, todo o conteúdo que era mantido, sob pressão, escapasse incontrolavelmente. A tampa foi jogada longe e da Caixa de Pandora saíram todos os males do mundo: Guerras, Fome, Doenças, Ciúmes, Invejas, Intrigas, Rangeres de dentes, Fúrias danadas, Maldades de todos os tipos, Loucuras dos mais variados gêneros, Desgraças, Tragédias e mais uma incontável quantidade de Malefícios. Eritreu, desanimado, deprimido, arrasado e envergonhado pelo o que havia causado e também convencido que a vida humana não valeria mais a pena, com tantos infortúnios a pautá-la, foi recolocar a tampa na caixa, porém, para sua própria surpresa percebeu que havia uma coisa que sobrara lá dentro e que não havia saído. Olhou com mais atenção e viu que o que restara era a Esperança. A vida humana poderia, portanto, prosseguir, apesar das desventuras, pois sempre restaria a Esperança, fossem quais fossem as circunstâncias.
Júpiter, o incansável sedutor, seria razão suficiente para divórcios e desquites incontáveis, para regozijo dos Advogados do Olimpo. Bom lugar para se montar um Escritório especializado em litígios matrimoniais. Mas, voltando à história principal e tentando me conter para não entrar outra vez em discursos tangenciais, Júpiter deu o nome de Pandora à primeira mulher, e deu-lhe como presente uma caixa que não poderia ser aberta nunca, segundo sua própria recomendação. Dedicando-se à função de proceder à multiplicação da humanidade, esse primeiro casal era, contudo, atormentado pela curiosidade de Eritreu que não se conformava com a proibição de abrir a Caixa de Pandora.Como não havia Raio-X, e muito menos Ressonâncias Magnéticas, a curiosidade o corroía. Um dia, vendo que sua mulher não estava momentaneamente presente, Eritreu não resistiu, e levantando um pouco a tampa abriu uma pequena fresta para tentar espiar lá dentro. Não contava, porém, que aberta uma pequena fresta, todo o conteúdo que era mantido, sob pressão, escapasse incontrolavelmente. A tampa foi jogada longe e da Caixa de Pandora saíram todos os males do mundo: Guerras, Fome, Doenças, Ciúmes, Invejas, Intrigas, Rangeres de dentes, Fúrias danadas, Maldades de todos os tipos, Loucuras dos mais variados gêneros, Desgraças, Tragédias e mais uma incontável quantidade de Malefícios. Eritreu, desanimado, deprimido, arrasado e envergonhado pelo o que havia causado e também convencido que a vida humana não valeria mais a pena, com tantos infortúnios a pautá-la, foi recolocar a tampa na caixa, porém, para sua própria surpresa percebeu que havia uma coisa que sobrara lá dentro e que não havia saído. Olhou com mais atenção e viu que o que restara era a Esperança. A vida humana poderia, portanto, prosseguir, apesar das desventuras, pois sempre restaria a Esperança, fossem quais fossem as circunstâncias.
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ELA VEM AÍ - SAMPA -
REGINA SPECTOR
Compositora, Pianista e Cantora Russa radicada nos EUA.
Se você acessar o video vai se encantar - claro, se gostar de música romântica em voz pequena e sensual; - e se assistir até o fim, (bem criativo) vai entender porque gosto em especial de REGINA SPECTOR em vez da LADY GAGA.
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