http://tecnologia.uol.com.br/album/stevejobs_trajetoria_album.jhtm?abrefoto=43


Cartas Vermelhas
Ana Cristina Silva (*)
Os 3 trechos reproduzidos abaixo foram divulgados pela autora no seu mural do "fb" anunciando e convidando para o lançamento dia 6/outubro em Lisboa.
PSICANALISTA QUE VAI AO CINEMA




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8/09/2011
Governo pede suspensão
de comercial de lingerie
com Gisele Bündchen
NÁDIA GUERLENDA
JOHANNA NUBLAT
DE BRASÍLIA

Ana Cristina Silva (*)
Os 3 trechos reproduzidos abaixo foram divulgados pela autora no seu mural do "fb" anunciando e convidando para o lançamento dia 6/outubro em Lisboa.
Seu conteúdo é forte, seu relato é leve como uma água que jorra de sua fonte fazendo com que a gente também deslize por esse leito fértil em imagens e verdades.
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"Na verdade, a ideia de me recriar numa personagem que se envolvesse em actividades sigilosas agradava-me. As minhas experiências na clandestinidade, em que fingia ser outra pessoa, assumindo uma identidade diversa da minha, sempre me haviam transportado para uma estranha libertação. Quando fazia de outra mulher, eu não fingia e, nesse ponto, residia o segredo de nunca ninguém ter duvidado de mim, pois transformava-me convictamente na criatura que encarnava."
Cartas Vermelhas
"Ainda menos conseguirei descrever o que é permanecer numa prisão à espera de que nos venham fuzilar. A morte tinha um horário, chegava de madrugada. Tinha de se esperar que o Sol nascesse para que as armas se dirigissem contra aqueles, cujo nome fora sorteado após um julgamento sumário. As armas disparavam, mas os soldados do piquete de fuzilamento eram como sombras, o seu rosto uma névoa, invisíveis ao olhar turvo dos condenados, como se não existisse ninguém por detrás das espingardas. Às vezes tentava acreditar que os executores partilhariam da angústia dos executados, por perceberem a docilidade com que estes se imobilizavam contra a parede. Mas o ruído da última bala extinguia lentamente essa ilusão."
"Quando se era chamado à sede do NKVD, os procuradores exigiam relatos de conversas, quase sempre apagadas da memória e que implicavam esforço e tempo para serem recuperadas. Era necessário dizer alguma coisa ou referenciar alguém, nem que fosse através de uma conjectura, que depois se ramificaria em muitas interpretações. Durante o interrogatório ninguém conseguia prever os significados que uma palavra poderia percorrer depois de proferida. A partir daí, os procuradores reuniam hipóteses e estabeleciam factos."
(*) (Faculdade de Psicologia e Ciências de Educação de Lisboa)
(*) (Faculdade de Psicologia e Ciências de Educação de Lisboa)
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