USA - 2011

Filme, tipo “ame-o ou deixe-o”, “gostei-não gostei” radical.
Uma dica para quem ainda não assistiu ou quer se dar uma nova chance, porque afinal, o filme A ÁRVORE DA VIDA tem imagens lindas, frases de auto-ajuda religiosa clássicas, é sublimemente filmado e interpretado, com trilha sonora, apesar de erudita, dignas de um culto esotérico.
A DICA:
desliguem o entendimento, a ansiedade – dentro do possível – e se deixem levar pelos SENTIDOS.Não importa se o roteiro explica ou não ou se parece documentário, ou-ou-ou. Deixem isso pra lá durante o filme.
Depois, sim, ligando os possíveis “talvez” explicativos do filme, aparecerão algumas idéias “aleatórias” como também parece ser o filme, pois o que o diretor Malick nos mostra é o “inominável”, pra ele e para nós todos. Tanto que Malick prefere não pontificar ao contar a história da família entremeando-a com imagens evolutivas que falam mais de DÚVIDAS do que das FORMAS de se relacionar com o significado da existência Humana.

O Diretor faz longa explicação em off .... “onde o caminho da Graça tudo perdoa e compreende..... enquanto que o da Natureza massacra.”
“Há controvérsias” sobre,....assim como a de que “a menos que você ame, a Vida passará mais depressa”.
Impressionou-me a cena do “bípedesauro” que reconhece em seu semelhante debilitado a necessidade de poupá-lo da Vida sem forças para sobreviver. Com ela, talvez a sugestão de idéias que nem OUSO levantar; (tipo, Eutanásia; tipo, mais fracos não sobrevivem e por aí vão as possíveis sugestões).

Um Filme essencialmente Religioso, se não nas formas conhecidas, pelo menos nas de tratar e se relacionar com os elementos todos da VIDA. Até mesmo a forma de memória de infância transformada em praia sugerindo o reencontro num paraíso feliz e harmonioso.


Quem não identificou na história, a célebre frase de (quase) todo pai e mãe: “faço isso pelo seu próprio bem?” Só que os jeitos aplicados às vezes ou frequentemente foram além da dose recomendada trazendo como efeito colateral uma Vida amarga, rancorosa e sem sentido.
O diretor dicotomiza a escolha dos caminhos da Vida:
o da Natureza ou o da Graça. Por que não harmonizá-los numa unidade
fazendo uma escolha... o da "NATUGRAÇA"?!
fazendo uma escolha... o da "NATUGRAÇA"?!
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Eleonora Rosset, "A Psicanalista que vai ao Cinema"
tem texto precioso sobre este filme
www.vejinha.com/cinema
Eleonora Rosset, "A Psicanalista que vai ao Cinema"
tem texto precioso sobre este filme
www.vejinha.com/cinema
http://www.eleonorarosset.com.br/a-arvore-da-vida/
e junto você compartilha comentários de outras pessoas;
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em destaque, o de SONIA CLARA GHIVELDER,
atriz da cultura cinematográfica nacional.
contato/comentário, (abaixo ou): seramigo@servideias.com.br
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novas dicas.
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