n. 46 – IDÉIAS & SERVIÇOS {DIS}

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Dias: 21-23 fevereiro/11: segunda-quarta – sp 

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Nada como “jogar conversa fóra” com AAA; não, não são alcoólatras anônimos, mas sim Amigos Antenados em Arte, apesar da conversa ser facilitada pelo vinho frugal.

CARAVAGGIO ENTRE AMIGOS

Além de “colocar a conversa em dia”, rindo&chorando juntos, fica-se sabendo da Mostra sobre o pintor Caravaggio. Só que esta é de outro tipo de “OBRA” dele; ou seja, do seu prontuário policial durante sua jovem vida, menos de 40 anos, pintando uma ficha tão extensa quanto sua Obra.

Michelangelo Merisi da Caravaggio era um briguento freqüentador de botequins. Só dê uma olhadinha disfarçada na faccia di lui, (foto), mas procure não encará-lo muito. Pode sobrar pravc. Há exemplos clássicos dessas figuras em várias áreas. No futebol, nós tivemos o jogador mineiro Heleno, (1920-1959), talvez o primeiro craque brasileiro, jogador nos times do Rio, cuja vida é vivida no cinema por Rodrigo Santoro. Heleno de Freitas, formado advogado, - coisa rara ainda hoje entre jogadores, imagine naquela época, - era um boêmio, um cavalheiro fóra de campo; mas dentro, um catimbeiro, irritadiço, arruaceiro clássico.  Quem é que não conhece exemplos atuais com perfis helenianos e caravaggianos?!
Mas dos vivos, preferimos manter distância para não arrumar encrenca, certo? Voltando a Caravaggio,  para um exemplo do seu vasto prontuário: imagine uma travessa fumegante de alcachofra atirada por ele num garçom que o servia e que acabou numa delegacia. Dizem as más linguas pelas terras de Araxá, que cena similar voou na cabeça do ex-presidente Collor numa refeição no Hotel das Thermas.  Essas e tantas outras histerias de Caravaggio, que foi o tom do papo Amigo,  poderão ser contadas aqui pelo Newton, que as acessou num programa da BBC e que de vez em quando nos brinda com assuntos que ele chama de “desimportantes”.

E aí nossa conversa se endereçou para a importância de seus Quadros, inovador na “dimensão e impacto realista que ele deu aos seus quadros, ao usar um fundo sempre raso, obscuro, muitas vezes totalmente negro, e agrupar a cena em primeiro plano com focos intenso de luz sobre os detalhes, geralmente os rostos. Este uso de sombra e luz é marcante em seus quadros e atrai o observador para dentro da cena - como fica bem demonstrado em  A Ceia em casa de Emmaus" . (FOTO)

Os efeitos de iluminação que Caravaggio criou receberam um nome específico: TENEBRISMO.”
Essa característica “pinçada” da Wikipédia, foi descrita, de forma descontraída, nessa conversa de Amigos. Que também salientaram a influência desse estilo em pintores posteriores, sendo o holandês Rembrandt, o mais representativo.

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Michelangelo Merisi da Caravaggio (Milão, 29 de Setembro de 1571 – Porto Ercole, comuna de Monte Argentario, 18 de Julho de 1610) foi um pintor Italiano atuante em Roma, Nápoles, Malta e Sicília, entre 1593 e 1610. É normalmente identificado como um artista Barroco, estilo do qual ele é o primeiro grande representante. Caravaggio era o nome da aldeia natal de sua família, que ele adotou como nome artístico.

(Fonte Wikipédia)

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E eu ouvinte, nada entendedor do métier, todo apreciador do bello, qual aprendiz de feiticeiro, degustando a conversa, fluindo dessa fonte, nada exibidora de conhecimento, mas de prazer exalando na pele da emoção dos Amigos.

Gratificante, Moacyr/Roberta; Newton/Helena.

Fiz êsse resumo de parte da conversa, acrescida de algumas informações, esperando assim que todos possam usufruir das conversas e das associações de idéias que nos conduziram à arte e às artimanhas de Caravaggio e de tantos outros famosos.

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“não basta SERVIR, é preciso SERVIR BEM” 

DICAS sobre Serviços esquecidos, descuidados e sugeridos de lugares com acesso de pessoas, entre esses, cinemas, restaurantes, hotéis e todos os que se propõem atender o público.

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CINEMA – Campanha 2

PIPOCA NO CINEMA,...

DEIXEM PRO ANTES E PRO DEPOIS!

Vamos deixar êsse hábito para as sessões familiares de TV.
As salas exibidoras deveriam, ao contrário do já feito, fazer campanha para deseducarem e desistimularem as pessoas a comerem pipoca durante a sessão. Se não proibir, ao menos educar para o respeito de se ver um filme em companhia de outras pessoas nas salas de cinema, sem ruído. Vamos deixar a pipoca para antes e depois. Durante, por favor, só o prazer cinematográfico. Deixem a pipoca pras preliminares e pós sessão em lugar do cigarro. Aquele barulhinho do saquinho cada vez que se "saca" uma pipoca – terrível! – qdo não se faz acompanhar de "ruoq-ruoq" de boca escancarada.

Ver um filme numa sala de cinema, é um ato público, concentrado unicamente nas imagens da tela. Pipoca faz barulho, sacal e gutural. Então, vamos desistimular seu uso.
A menos que algum fabricante de embalagens queira “enricar” “sacando” alguma idéia de embalagem que não faça ruído de papel, plástico, enfim, ruído nenhum.

Há outros ruídos perturbadores, como embalagens de balas e bombons, pra não falar das conversas e máquinas eletrônicas. Mas desses, falarei outro dia.

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THE KING OF LIMBS

do RADIOHEAD

um álbum chato! 

É raro radicalizar minha opinião, mas como isso acontece até nas melhores famílias, não me resta saída. O último álbum da Banda, King of Limbs, o oitavo deles, é muuuuito chato de ouvir, por isso nem vou tentar agregar o vídeo aqui. E há quem diga que com esse álbum a banda é uma das mais acessadas na Internet; claro, é lançamento.

Que me ajudem os entendidos ou apaixonados pelo RADIOHEAD, sejam-me mestres de cerimônia porque o que se ouve é desencorajador. Se alguém tiver o segredo para valorizar esse trabalho do conjunto inglês, seja bem vindo com sua opinião. E olhem que sou ousado e teimoso em querer ouvir (quase) tudo o que sai de novidade em música. Independente de gênero.

Para amenizar a radicalidade, e vcs não tenham perdido seu tempo, digo que o melhor desse álbum é a curiosidade que envolve o título.

Uma delas, talvez a externa, faz referência do grupo a um antigo carvalho que consideravam ”o rei dos galhos (limbs)” existente na floresta perto do estúdio onde a banda gravou parte de seu álbum In Rainbows. Limbs também poderá ser utilizada como “apuros”, to be out on a limb, e há quem recomende se consultar o Alcorão no capítulo 23  para a leitura auditiva desse álbum. Alguém se habilita?

Nesse The King os Limbs, a Banda RH vai ficar devendo, ou eu, quem sabe, por não ter conseguido chegar aos lambs nem ao versículo 23 do Alcorão. Talvez aí a Banda faça alusão a algum significado de cunho interno. Quem ouvir e entender as letras, poderá nos dizer algo. Assim como também poderá explicar essa Capa; reparem bem nela. Entendidos, experimentados e fãs, se manifestem!

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