quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Filme MINHAS MÃES E MEU PAI

{comentários postados ao texto do site http://www.eleonorarosset.blogspot.com/}
“The Kids...” se saem bem no seu ritual de crescimento, “...Are All Right”...”, - porque elas sempre trazem os embates à tona -  enqto que os adultos!.... Nem tanto os do Filme, que fazem novas passagens, c/ final feliz p/ a dupla, mesmo  entrando na estória o doador-Pai. (Bem lembrado, Eleonora, “Teorema”, o filme de 1968 de Pasolini). Mas pra chegar lá, a Dupla passa por tropeços.
Dá pra ver quanto de estrago faz uma personalidade perfeccionista, controladora, possessiva até, como a de Nic, (Annette Benning). Ela põe a perder a magia que estava se formando nesse novo núcleo familiar não convencional.
Também o estrago da personalidade com sentimento de culpa e mil ansiedades, como a de Jules, (Julianne Moore). Ela põe a perder, entre outras, um ajudante de jardinagem prestativo, tão eficiente que conseguia dar conta rápido de suas tarefas, (pra atropelo dela!), e que enfrentrava sua limitação alérgica simplesmente porque o prazer, que lhe davam as flores, era maior.
Positivo o desequilíbrio que o pai doador (M. Ruffalo) traz à esta “família incomum”. Suas posturas pessoais não convencionais, não desvalorizavam, nos outros, as expectativas e cobranças sociais do status quo.
Um pessoa, mais do que de bem c/ a Vida, expressando c/ fluidez, ações e emoções.
C/ certa leveza, s/ danos maiores, apenas “som e fúria”, (shakespeare) citado pvc;
(“vc vai conhecer,....woody allen).
É possível que a ausência de relações afetivas exclusivas ou duradouras dele, expressassem o movimento da busca do “desejo conquistado, e pós, abandonado”.
(Também insight seu no filme de W. Allen).
No caso de sua paixão por Jules, como relação estável, ele talvez soubesse que ela voltaria p/ a união básica. Que é o que acaba acontecendo.
Enfim, um happy end apontando, que uma união estável, mesmo anti convencional, é mais forte do que uma transa -(e que transa!)-ocasional. O “alo” de Jules ao “motivo principal” desvalorizado - (filme, Minha Vida de Cachorro),- merece o Oscar!
Na ficção, duas mulheres lésbicas vivendo as mesmíssimas ansiedades e desencontros que as mães héteros, da vida real, criando seus filhos sem seus maridos.
Parodiando sua citação de Tolstoi, diria que
“(todas) as famílias convencionais são iguais,
as não, é que são diferentes.”!!!
Desconfio que as autoras Lisa Cholodenko e Stuart Blumberg fazem uma leve crítica ao excesso do “ecologicamente orgânico!”, ao colar uma postura “anti” à tensa médica, Nic.
O filme é construtivamente engraçado, “cativante” (sic), s/ constrangimentos(!).
Um vídeo familiar bem feito, com mãos profissionais e sensíveis.
p.s. ”a pergunta então é: este é um filme “gay”? Mais do que uma resposta, um dado: sessão das 21:40 de sábado, lotada, embora numa das menores salas de sampa (5 do Unibanco), e representada por um público de todos os generos, graus e cores: casais mais e menos jovens, duplas femininas e masculinas e pessoas avulsas, de todos os sexos.
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