{comentários postados ao texto do site http://www.eleonorarosset.blogspot.com/}
“The Kids...” se saem bem no seu ritual de crescimento, “...Are All Right”...”, - porque elas sempre trazem os embates à tona - enqto que os adultos!.... Nem tanto os do Filme, que fazem novas passagens, c/ final feliz p/ a dupla, mesmo entrando na estória o doador-Pai. (Bem lembrado, Eleonora, “Teorema”, o filme de 1968 de Pasolini). Mas pra chegar lá, a Dupla passa por tropeços.
Dá pra ver quanto de estrago faz uma personalidade perfeccionista, controladora, possessiva até, como a de Nic, (Annette Benning). Ela põe a perder a magia que estava se formando nesse novo núcleo familiar não convencional.
Também o estrago da personalidade com sentimento de culpa e mil ansiedades, como a de Jules, (Julianne Moore). Ela põe a perder, entre outras, um ajudante de jardinagem prestativo, tão eficiente que conseguia dar conta rápido de suas tarefas, (pra atropelo dela!), e que enfrentrava sua limitação alérgica simplesmente porque o prazer, que lhe davam as flores, era maior.
Positivo o desequilíbrio que o pai doador (M. Ruffalo) traz à esta “família incomum”. Suas posturas pessoais não convencionais, não desvalorizavam, nos outros, as expectativas e cobranças sociais do status quo.
Um pessoa, mais do que de bem c/ a Vida, expressando c/ fluidez, ações e emoções.
C/ certa leveza, s/ danos maiores, apenas “som e fúria”, (shakespeare) citado pvc;
(“vc vai conhecer,....woody allen).
C/ certa leveza, s/ danos maiores, apenas “som e fúria”, (shakespeare) citado pvc;
(“vc vai conhecer,....woody allen).
É possível que a ausência de relações afetivas exclusivas ou duradouras dele, expressassem o movimento da busca do “desejo conquistado, e pós, abandonado”.
(Também insight seu no filme de W. Allen).
(Também insight seu no filme de W. Allen).
No caso de sua paixão por Jules, como relação estável, ele talvez soubesse que ela voltaria p/ a união básica. Que é o que acaba acontecendo.
Enfim, um happy end apontando, que uma união estável, mesmo anti convencional, é mais forte do que uma transa -(e que transa!)-ocasional. O “alo” de Jules ao “motivo principal” desvalorizado - (filme, Minha Vida de Cachorro),- merece o Oscar!
Na ficção, duas mulheres lésbicas vivendo as mesmíssimas ansiedades e desencontros que as mães héteros, da vida real, criando seus filhos sem seus maridos.
Parodiando sua citação de Tolstoi, diria que
“(todas) as famílias convencionais são iguais,
as não, é que são diferentes.”!!!
Desconfio que as autoras Lisa Cholodenko e Stuart Blumberg fazem uma leve crítica ao excesso do “ecologicamente orgânico!”, ao colar uma postura “anti” à tensa médica, Nic.
O filme é construtivamente engraçado, “cativante” (sic), s/ constrangimentos(!).
Um vídeo familiar bem feito, com mãos profissionais e sensíveis.
Um vídeo familiar bem feito, com mãos profissionais e sensíveis.
p.s. ”a pergunta então é: este é um filme “gay”? Mais do que uma resposta, um dado: sessão das 21:40 de sábado, lotada, embora numa das menores salas de sampa (5 do Unibanco), e representada por um público de todos os generos, graus e cores: casais mais e menos jovens, duplas femininas e masculinas e pessoas avulsas, de todos os sexos.
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IDÉIAS & SERVIÇOS:
cinema/ livro/ música/ lugares/ atos & fatos/ "baratos & quetais"
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