Depois de tanto tempo – por razões que, felizmente, nem sempre se
precisa explicar – volto ao blog seramigo
comentando filme Nacional e com isso vencendo preconceitos pessoais. (*)
André Ristrun, o diretor respirou ares de cinema, ainda mais jovem, na convivência do studium de Bertolucci - falecido recentemente - no norte da Itália, na companhia
do seu pai que trabalhava lá.
Um cinema de alto coturno esse, bem Nacional e Paulistano: ‘no Baixo Augusta’,
numa história entrelaçada com seus personagens solitários.
Pessoas locais transmitindo sentimentos universais.
Pessoas locais transmitindo sentimentos universais.
Minha dificuldade com essas figuras cresce na medida que ofendem minha ‘estética’
(**) de Vida. Essa ‘coisa’ feia,
passada do ponto de qualquer dignidade humana de direito. Responsabilidade dessas mesmas Criaturas, pois assim o somos, mas que – lamento! – serem vitimas do velho e
viciado Sistema.

Todos os Profissionais que compõem essas histórias nos fazem próximos de
seus Personagens. Fazem-nos (cúmplices) sintonizados de forma triste, mas
solidários. Variando de sentimentos, os mais diversos.
Não tem glamour, mas tem muita sofisticação no formato, nas nuances de
seus personagens. Variados e muito ricos em humanidades; para o Bem ou para o
Mal.
O ligeiro sotaque portenho ou italiano – que às vezes nos ‘preconceitualiza’
- está perfeito, simpático, que a gente – eu, ao menos, - não sabia se eram
artistas brasileiros imitando sotaques ou artistas argentinos (o italiano já conhecia
o ator) falando português com ligeiro sotaque.
Assim segue a certeza do filme, com a direção de atores, incluindo o do
menino (filho e neto), com a equalização das falas sem padronização de
interpretação, entre tantas Qualidades.
‘Um filme triste’ – lembram-se da música na voz do Trio Esperança?! – mas
com algum futuro nos desfechos de cada personagem. Se não de happy end ao menos de aceitação das próprias
situações, condição sine qua non para
que as Vidas se transformem.
Outra Qualidade ao contar as histórias no filme:
o diretor e/ou o roteirista não se preocupam com os antecedentes ou consequentes de cada Personagem. Focam no presente. O que enxuga a história ao essencial. Nisso se destaca a forma como tudo nos é apresentado no filme.
o diretor e/ou o roteirista não se preocupam com os antecedentes ou consequentes de cada Personagem. Focam no presente. O que enxuga a história ao essencial. Nisso se destaca a forma como tudo nos é apresentado no filme.

Marcantes a personagem do avô e pai com sua quietude terminal sofisticada
e da dançarina/cantora, - que se a encontrasse no ‘BA’, bas-fond paulistano da minha imaginação, - a teria transformado, como num passe de mágica, em ‘nasce uma estrela’, como vimos (mais uma vez) com Lady Gaga.

Se alguém assistir o filme motivada(o) pelas minhas emoções e achá-lo (muito) triste, debite no saldo de nossa Relação, esperando que este soe ainda positivo.
Para quem 'curte' cinema, será recompensado.
Podemos sempre refletir sobre a 'Voz do Silêncio' que nos habita. Quem não fala com essa voz solitária do silêncio, que experimente a primeira vez'.
(*) & (**)
(*) Fui muito fã do Cinema Novo e, na época, tenho registro de
textos meus sobre alguns. Depois, houve um distanciamento. Pelas temáticas,
pelos escrachos, pela estética (cf o
asterisco -**- logo abaixo) e sobretudo pela má Qualidade do som. Essa(e) 'era de doer'!
Também se instalaram certos Preconceitos do/no Cinema Nacional que, por sorte minha, tenho costume de revê-los e bani-los na medida do (im)possível. (Bendita e Bem Vinda Terapia!).
Poucos filmes das últimas décadas me levaram ao cinema - não vou citar aqui – mas que surpreenderam-me. Como essa Voz do Silêncio que me ‘levou’ a ver e me deixou com fôlego e fome de outros.
Também se instalaram certos Preconceitos do/no Cinema Nacional que, por sorte minha, tenho costume de revê-los e bani-los na medida do (im)possível. (Bendita e Bem Vinda Terapia!).
Poucos filmes das últimas décadas me levaram ao cinema - não vou citar aqui – mas que surpreenderam-me. Como essa Voz do Silêncio que me ‘levou’ a ver e me deixou com fôlego e fome de outros.
(**) "harmonia das formas e/ou das cores; beleza.”
(google)
P.S. para ver os 'curtir' e 'comments' desse filme,
acesse o face no link:
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faco IMPRESSÃO de
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& Criação, se necessário.
Tenho 'expertise' na edição de
Livro de Memórias & Datas Comemorativas.(*) Sabendo de alguém escrevendo, 'ponha-me na linha', por favor. Grato!
Wilson(*) - Servideias ME
Consulte-nos: (11) 98543-7808
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gratos pela força!
e sempre que (im)possível,
e sempre que (im)possível,
Aviso: p/ saber dos 'curtir' e comentários a essa resenha, acesse o facebook na página do wilson seramigo: www.facebook.com/
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