domingo, 2 de dezembro de 2018

1.100 - DICAS, IDEIAS & SERVIÇOS (DIS) - Lazer e Cultura - São Paulo








as personagens do filme 
A VOZ DO SILÊNCIO 
soaram pra mim 
como
'vozes solitárias'.







Depois de tanto tempo – por razões que, felizmente, nem sempre se precisa explicar – volto ao blog seramigo comentando filme Nacional e com isso vencendo preconceitos pessoais. (*)

André Ristrun, o diretor respirou ares de cinema, ainda mais jovem, na convivência do studium de Bertolucci - falecido recentemente - no norte da Itália, na companhia do seu pai que trabalhava lá.

Um cinema de alto coturno esse, bem Nacional e Paulistano: ‘no Baixo Augusta’, numa história entrelaçada com seus personagens solitários.
Pessoas locais transmitindo sentimentos universais.


Minha dificuldade com essas figuras cresce na medida que ofendem minha ‘estética’ (**) de Vida. Essa ‘coisa’ feia, passada do ponto de qualquer dignidade humana de direito. Responsabilidade dessas mesmas Criaturas, pois assim o somos, mas que – lamento! – serem vitimas do velho e viciado Sistema.


Todos os Profissionais que compõem essas histórias nos fazem próximos de seus Personagens. Fazem-nos (cúmplices) sintonizados de forma triste, mas solidários. Variando de sentimentos, os mais diversos. 


Não tem glamour, mas tem muita sofisticação no formato, nas nuances de seus personagens. Variados e muito ricos em humanidades; para o Bem ou para o Mal.

O ligeiro sotaque portenho ou italiano – que às vezes nos ‘preconceitualiza’ - está perfeito, simpático, que a gente – eu, ao menos, - não sabia se eram artistas brasileiros imitando sotaques ou artistas argentinos (o italiano já conhecia o ator) falando português com ligeiro sotaque.

Assim segue a certeza do filme, com a direção de atores, incluindo o do menino (filho e neto), com a equalização das falas sem padronização de interpretação, entre tantas Qualidades.

‘Um filme triste’ – lembram-se da música na voz do Trio Esperança?! – mas com algum futuro nos desfechos de cada personagem. Se não de happy end ao menos de aceitação das próprias situações, condição sine qua non para que as Vidas se transformem.

Outra Qualidade ao contar as histórias no filme:
o diretor e/ou o roteirista não se preocupam com os antecedentes ou consequentes de cada Personagem. Focam no presente. O que enxuga a história ao essencial. Nisso se destaca 
a forma como tudo nos é apresentado no filme.

Todos o(a)s Artistas soam importantes no filme, eu os louvo a toda(o)s através da Marieta Severo, que na Vida real nos passa muita Vida, e no filme se despe dessa própria Personalidade para encarnar outra ao inverso. 

Marcantes a personagem do avô e pai com sua quietude terminal sofisticada
e da dançarina/cantora, - que se a encontrasse no ‘BA’, bas-fond paulistano da minha imaginação, - a teria transformado, como num passe de mágica, em ‘nasce uma estrela’, como vimos (mais uma vez) com Lady Gaga.

Se alguém assistir o filme motivada(o) pelas minhas emoções e achá-lo (muito) triste, debite no saldo de nossa Relação, esperando que este soe ainda positivo. 
Para quem 'curte' cinema, será recompensado.

Podemos sempre refletir sobre a 'Voz do Silêncio' que nos habita. Quem não fala com essa voz solitária do silêncio, que experimente a primeira vez'.

(*) & (**)

(*) Fui muito fã do Cinema Novo e, na época, tenho registro de textos meus sobre alguns. Depois, houve um distanciamento. Pelas temáticas, pelos escrachos, pela estética (cf o asterisco -**- logo abaixo) e sobretudo pela má Qualidade do som. Essa(e) 'era de doer'! 

Também se instalaram certos Preconceitos do/no Cinema Nacional que, por sorte minha, tenho costume de revê-los e bani-los na medida do (im)possível. (Bendita e Bem Vinda Terapia!). 

Poucos filmes das últimas décadas me levaram ao cinema -  não vou citar aqui – mas que surpreenderam-me. Como essa Voz do Silêncio que me ‘levou’ a ver e me deixou com fôlego e fome de outros.

(**) "harmonia das formas e/ou das cores; beleza.” (google)


P.S. para ver os 'curtir' e 'comments' desse filme, 
acesse o face no link:


==até a próxima 'DICA,
 quem sabe lhes fale sobre o filme inacabado de Orson Welles na década de 70,
êsse sim, filme para cinéfilo(a)s e cineclubistas:
"the other side of the wind"
==por aqui ou no face==

            Mesmo sendo convergente ou principalmente divergente com suas ideias, o importante é sua companhia e preferência.

JUNTOS,
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e sempre que (im)possível,


Um comentário:

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