sábado, 5 de abril de 2014

792 - DICAS, IDEIAS & SERVIÇOS (DIS) - Lazer e Cultura - São Paulo

sexta/ 04 de abril 2014 
sábado/ 05 abril 2014
domingo/ 06 de abril 2014
Querido amigo Wilson:
Aí está um novo artigo. Desta vez, do lendário Charlie "Bird" Parker.
 Espero que os internautas que acessam seu excelente blog gostem.

Um grande abraço.
Ronaldo Benvenga

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J  A  Z  Z ,  B I  G    B  A  N  D  S  &  C  I  A  
                Ronaldo  Benvenga                                                     
 
CHARLIE " BIRD"  PARKER 


Nascido em Kansas City, capital do estado de mesmo nome, a 29 de agosto de 1920, Parker demonstrou natural talento para o sax-alto que ganhou de presente da mãe quando tinha 11 anos de idade, iniciando aprendizado em fanático regime de ensaios. Depois de trabalhar em bandas de pouco destaque na cidade, atua na do pianista Jay McShann, entre 1939 e 1941, fazendo as primeiras gravações onde aparecem os temas “Serpian Bounce”, “Jumpin’ Blues” e “Lonely Boy Blues”. Em seguida, junta-se ao grupo de Earl “Fatha” Hines, pianista e bandleader (1942-1943), conhecendo o trompetista Dizzy Gillespie e o crooner Billy Eckstine. Quando Eckstine, em março de 1944, organiza aquela que seria a primeira banda “bebop” da história do jazz, convida Parker para fazer parte da seção de palhetas e Dizzy para diretor musical. Em setembro desse mesmo ano, Parker desvincula-se  definitivamente das big bands para se dedicar a pequenos conjuntos (combos) , em parceria com Dizzy, iniciando temporada no clube noturno Three Deuces na famosa Rua 52 em Nova York. A partir daí, grava uma série de temas para a etiqueta independente Savoy ao lado do guitarrista Tiny Grimes, as primeiras amostras sonoras de sua técnica madura e personalíssima, um novo estilo jazzístico que ficou conhecido com “bebop”, tendo em Parker e Dizzy seus principais criadores. Em 1945, grava para os selos Guild, Mannor e Comet discos em 78 rotações que se transformaram em sucesso por todo país. Entre os temas gravados destacam-se “Koko”, “Now’s The Time” e “Grovin’ High, com improvisações alucinadas e virtuosismo esmerado. O “som” Parker se caracterizava pela ausência de vibrato e excepcional potência de sopro, estilo imitado mesmo por aqueles que não eram saxofonistas, uma influência sobre todos os jazzistas de seu tempo. Se tudo ia bem musicalmente falando, a vida particular era um autêntico desastre; comportamento errático e instável, conseqüência da ingestão excessiva de bebidas alcoólicas, dependência de heroína e casamentos frustrados. 

Apesar disso, em 1946 o produtor Norman Granz o contrata para apresentações na Los Angeles Philharmonic, fazendo gravações para a etiqueta Dial ao lado dos instrumentistas Howard McGhee, Lucky Thompson, Wardell Gray e Dodo Marmarosa, e gravando também na Verve Records, criada por Granz. O contínuo uso de álcool e heroína, vai aos poucos, minando a saúde e tornando seu comportamento cada vez mais instável  e irresponsável, chegando a consequências  desastrosas, como o ocorrido após a histórica gravação de “Loverman” (julho de 1946) quando ateou fogo no quarto do hotel   onde se hospedava. Por essa tresloucada atitude, foi encarcerado pelo espaço de seis meses na ala psiquiátrica do presídio de Los Angeles, para passar por um programa de desintoxicação e reeducação. Aparentemente recuperado, em 1947 emerge na cidade de Nova York  liderando um quinteto simplesmente notável ao lado de Dizzy Gillespie(trompete), 
Charles Mingus(contrabaixo), Max Roach(bateria) e Bud Powell(piano), gravando clássicos do jazz como “Scrapple From The Apple” e “Klact-oveeseds-tene”. O início das excursões pela Europa se dá  em 1949, ao participar do Festival de Jazz em Paris, visitando a Scadinávia no ano seguinte, sendo aclamado por multidões de entusiásticos admiradores. No início de 1955, Parker é internado em um hospital devido ao agravamento da saúde. Os médicos diagnosticam úlceras gástricas e cirrose hepática. A última aparição pública foi a 4 de março de 1955 no clube noturno Birdland em Nova York, resultando em um completo fracasso.

Já muito debilitado, Parker morreria oito dias depois (dia 12), na suíte do hotel onde morava sua grande amiga, a baronesa Nica Koenigswater, rica aristocrata e fanática admiradora do “bebop”. Ele não havia completado 35 anos de idade e, corroído pelo vício, sua aparência era a de um homem com o dobro da idade. Em 1998, o ator e diretor de cinema Clint Eastwood, grande entusiasta do jazz, diirigiu a película “Bird”, tendo o ator Forrest Whitaker no papel de Parker e a atriz Diane Verona como sua quarta esposa, Chan Richardson. Bela cine-biografia contando a trajetória de Charlie “Bird” Parker na música e sua absoluta entrega às drogas. No dia 12 de março de 1955, “ Bird” (o pássaro) deixou de voar.
Ouçam os programas:


Quinta Avenida- aos sábados a partir das 19:00 horas.
Quinta Avenida Especial -aos domingos a partir das 9:00 horas.
Rádio Trianon AM-740 khz - São Paulo
Rádio Universal AM-810khz - Santos
Cruz FM- 87.5 mhz – de Cruz das Posses,
na grande Ribeirão Preto - S.P.
Pela internet nos sites:
Produção e apresentação-Ronaldo Benvenga
Foto da capa

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Morre o ator JOSÉ WILKER
aos 66 anos, 
víitima de infarto fulminante

  • Fotos da trajetória do ator José Wilker


    Imagem 1/9: José Wilker tinha os cabelos compridos quando estreou em Bandeira 2 (1971) no papel de ZelitTV Globo/Divulgação
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    talvez ainda tenha vaga pra esse final de semana,
    que desejo a toda(os) vcs, bem gostoso. 

    De ilha particular a resort de luxo no Pacífico,
    o excêntrico Laucala

    Laucala: ilha no Pacífico que tem um dos hotéis mais luxuosos do mundo
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    aguardo seu cadastro nesse blog;
    você será muito bem-vinda(o)!
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