domingo, 26 de janeiro de 2014

724 DICAS, IDEIAS & SERVIÇOS (DIS) - Lazer e Cultura - São Paulo

sábado/ 25 de janeiro 2014 
domingo/ 26/ janeiro/ 2014
segunda/ 27 de janeiro 2014

Em P&B, o backstage da Semana de Moda de Alta-Costura, em Paris. Pura inspiração…

Tão chique quanto assistir aos desfiles da Semana de Moda de Alta-Costura primavera/verão 2014 em Paris ao vivo é ver tudo em preto e branco. Mais ainda quando são imagens de detalhes de vestidos feitos à mão, de bastidores e de cliques nada óbvios de moda de rua. Mergulhe nesta galeria de imagens de tirar o fôlego de marcas consagradas como Atelier Versace, Elie Saab, e também de labels menos conhecidas, mas igualmente inspiradoras, como Stephane Rolland e Eric Tibusch.
* A Semana de Moda de Alta-Costura começou dia 19 de janeiro e terminou nessa quinta-feira.




http://glamurama.uol.com.br/imagens-chiquerrimas-em-pb-da-semana-de-moda-de-alta-costura-em-paris/

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J  A  Z  Z ,  B I  G    B  A  N  D  S  &  C  I  A  
                Ronaldo  Benvenga
                                                       O SOM DO HARLEM
                                                (Parte II)                       

Durante os anos 1920 até os 40, além dos grandes salões de baile como o Savoy, Renaissance, Lido e Golden Gate, famosos teatros-cabarés como o Lincoln, Harlem Opera House, Alhambra, Lafayette e Apollo, havia também clubes noturnos de alto padrão que exibiam, diariamente em seus palcos, shows artísticos e consagradas black bands, para platéias exclusivamente brancas. A burguesia novaiorquina comparecia a essas casas de espetáculo para  jantar e assistir revistas musicais com dançarinos, coristas, cantores e ouvir a música tocada pelas melhores bandas negras da época.


QUATRO GRANDES


Entre dezenas de “nightclubs” instalados no bairro, quatro se destacavam pela qualidade apresentada em seus shows. Conhecidos como “Os quatro grandes”(The big four), eram eles:
Connie’s Inn, Smalls Paradise, Barron Wilkins e o mais famoso entre todos, o Cotton Club.

CONNIE’S INN
Durante sua existência foi o grande rival do Cotton Club, funcionando entre 1923 e 1933. Com endereço na Sétima Avenida e Rua 131, entre suas atrações, destaque para o pianista Fats Waller  and his Budies.

BARRON WILKINS
Foi o primeiro grande clube noturno do Harlem, aberto em 1915. A cantora Mamie Smith e o pianista Duke Ellington com sua orquestra, por várias temporadas, se apresentaram na casa.
Após dez anos de funcionamento, cerrou suas portas no tradicional endereço da Sétima Avenida com Rua 134.

SMALLS PARADISE
O mais durável de todos, funcionando a partir de 1925, ininterruptamente, até 1986. Seu proprietário, Ed Smalls, fazia questão de apresentar refinados shows de palco e as melhores black bands do momento. Os freqüentadores podiam apreciar  Fletcher Anderson á frente de sua banda,  assim como, Jimmie Lunceford e  Count Basie, entre outros. Localizado próximo dos concorrentes, (Connie’s Inn e Barron Wilkins), na Sétima Avenida com Rua 135, o Smalls ficou em evidência por mais de sessenta anos;  um feito impressionante.

COTTON CLUB
A lendária casa da Avenida Lenox com rua 142, foi aberta  em 1923 pelo”gangster” Owney  Madden que havia fechado o antigo Jack Johnson’s De Luxe Club, reabrindo-o agora como Cotton Club, um estabelecimento de espetáculos apresentando luxuosos shows de palco com lindas coristas; as cantoras Ethel Waters e Bessie Smith, dançarinos de renome como Bill ”Bojangles” Robinson e Nicholas Brothers. Em 1927,a casa contratou o pianista Duke Ellington e sua banda. Uma oportunidade de ouro para Duke aproveitar e projetar-se no cenário artístico do país. A essa altura, a orquestra já era sólida, experiente e com som próprio. Transformando-se rapidamente na grande atração, permaneceu aí até 1931, quando recebeu excelente proposta para uma “tournée” na Europa, sendo substituído por Cab Calloway. O Cotton Club permaneceu como ponto central da noite no Harlem até 1936, quando mudo-se para o sul da Ilha de Manhattan, (Downtown), sem o mesmo brilho e sucesso dos primeiros tempos e encerrando suas atividades em seguida.

ERA DE OURO
Pelo espaço de 20 anos o Harlem “espalhou”  seu maravilhoso som por todo o país com suas
noitadas transmitidas pelo rádio, em rede nacional e propagando-se pelo mundo através da venda de milhões de discos. Um período fecundo para a música negra norte-americana, onde expoentes do jazz tiveram a chance de monstrar talento e criatividade.

UM DEPOIMENTO:
A respeito do negro norte-americano, transcrevo um trecho do livro de Nelson Motta “Nova York É Aqui – Manhattan De Cabo A Rabo”- Editora Objetiva: 1996 – 216 páginas. “Ah, meu Deus, o que seria dos Estados Unidos sem os negros americanos? Onde a exuberância atlética, o colorido, a vocação para divertir, para a alegria e tantas outras graças que eles trouxeram para o novo mundo? O que seria da América sem eles, que caretice, meu Deus...”. Faço minhas as belas palavras do autor. Aos interessados, existe à venda um DVD da película  “The Cotton Club”, dirigida por Francis Ford Coppola, (O Poderoso Chefão partes-I- II e III), de 1984. Uma  cenografia impecável, reproduz com fidelidade o ambiente da época, fazendo um retrato da música negra, particularmente do jazz e dos “gangsters” que freqüentavam o Harlem.
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Ouçam os programas:
Quinta Avenida- aos sábados a partir das 19:00 horas.
Quinta Avenida Especial -aos domingos a partir das 9:00 horas.
Rádio Trianon AM-740 khz - São Paulo
Rádio Universal AM-810khz - Santos
Cruz FM- 87.5 mhz – de Cruz das Posses,
na grande Ribeirão Preto - S.P.
Pela internet nos sites:
Produção e apresentação-Ronaldo Benvenga
Foto da capa

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Peixes da Amazônia
e quais têm uso comercial

Imagem 1/12:
A Amazônia reúne cerca de 3.000 espécies de peixes, mas nem todas são exploradas comercialmente. Uma pesquisa da Universidade Federal do Amazonas indica que algumas são pouco aproveitadas por excesso de espinhas, baixa proporção de carne, dificuldade de pesca ou até por falta de hábito da população. Arte/UOL

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