segunda-feira, 6 de agosto de 2012

340(1) - DICAS, IDEIAS & SERVIÇOS {DIS} - Lazer e Cultura - são paulo

(1) segunda/ 06 de agosto - 2012
<<DVD >>
SHAME
Direção: STEVE McQUEEN
Elenco: Miachael Fassbender, Carey Mulligan, 
James Badge Dale e Nicole Beharie
Reino Unido - 2011

Esse filme deveria se intitular SUFFERING pois esta é a condição permanente de seu personagem principal. Mesmo porque hoje em dia -e talvez sempre o tenha sido para "os liberados" -  qualquer cena do filme praticada sem obsessão, em particular e consentida, não é motivo de shame. O clima de New York nas suas cores desmaiadas ou quase cinzentas e solitárias denunciam o sofrimento de Brandon. Suas andanças e corridas pelas suas ruas fez-me lembrar das imagens p&b solitárias e angustiantes dos filmes do italiano Antonioni.

Brandon e Sissy
Brandon, homem educado, sensível, (quase) nada predador, no sentido de usar a força a não ser quando um lado seu decide se castigar, (1 cena), apesar de estar com tudo em cima, tanto na sua aparência quanto na sua profissão, sofre encarcerado numa compulsão quase irreversível. Assim como, sofrimento não é o que não falta para Sissy, a personagem feminina, (não vou abrir o jogo pra quem ainda não viu o filme), linda, talentosa, também refém, como ela mesmo disse, "de um lugar ruim". Talvez force um pouco se eu afirmar que há algo escondido no armário de infância deles que os projetou para esse suffering  adulto? Não só muitas cenas sutis condizem com isso, como a hostilidade de Brandon é muito forte em relação a ela, como que sutilmente a culpando por possíveis e inocentes(!) provocações infantis contidas, armazenando compulsões por toda sua vida.

New York, New York
Pra quem se liga em música e trilhas, a escolha das pontuações de piano de Glenn Gloud (informação no blog da eleonora/vejinha) ampliam o clima do filme. 
Em especial - imperdível - New York, New York não só fugindo das mesmices de hit parade & standards , mas criando um momento e uma interpretação suffering, num ritmo personalíssimo da intérprete, que toca o piano,  incluindo aí trecho a la capella e por isso mesmo contendo uma emoção intimista, com arranjo ímpar de piano. Dá vontade de ficar nesse clima, - raro, mesmo em bares transados da noite, - de silêncio cúmplice e de aplausos reconhecidos calorosamente.

Preferindo ouvir e ver a versão musical do filme, este:

Versão com a imagem congelada da atriz-intérprete pra atentar com maior prazer os detalhes dos arranjos e da interpretação:

Se eu fosse você, acessaria os dois links 
e arquivaria em preferidos. Se...
Se não viu o filme, veja. 
Querendo ter mais motivos para vê-lo, 
leia mais dicas preciosas em: 
www.vejinha.com/eleonora
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<<TELINHA>>

OMBUDSMAN
hello, TV Cultura SP!
LADY JANE, filme francês de 2008
Não vou "falar" do filme Lady Jane, pois vi apenas parte dele, mas sim do descuido da TV Cultura SP na sua sessão da Mostra Internacional de Cinema exibindo DUBLADO o filme Lady Jane, francês. Se não um descuido, esperando que tenha havido boa razão pra tanto, um acinte em se tratando de canal de tv cultural e filmes com destaques internacionais. 

Ou está sendo sempre assim?!

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CO(M)LUNA SOCIÁVEL
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escrevendo-falando AQUI sobre PESSOAS,
mais do que por profissão, 
o faço pelo CORAÇÃO.

DANDO BOAS VINDAS
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Bem-vindo ANTONIO CELSO, MOOKKAAA



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