quarta-feira, 6 de abril de 2011

nº 64 - DICAS, IDEIAS & SERVIÇOS {DIS}

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silviagaudenzi  
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renascer

Largar desse cais / Ir sem direção / Seguir os ventos que clamam por mim
Tecer minhas teias com minhas mãos/ Sugar das entranhas desse chão meu fim
Digladiar com os dois de mim / Ser o São Jorge de meu dragão
Dividir meus segredos com a noite / Minhas verdades com os céus
Trilhar as estradas Que não trilhei
Romper as portas trancadas por mim
E assim minhas mãos saberão de meus pés
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(composição de Altay Velloso, cantada por Zizi Possi)
 - video no final -
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Anunciando pra(s) próxima(s) 
==opinião==
vários assuntos, se ficou a pretensão de tratar-se de colocação filosófica ou política sobre os mesmos,- o que também poderia ser -  não se trata nada disso. Apenas estou "dando corda", como nas rodas de Amigos(as), a lembranças de tópicos de bate papo.
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ala carismática 
& teologia da libertação
Sylvia Manzano disse... (nº 56 - 28 de março de 2011
"Quando eu penso que a ala carismática, superou, suplantou e soterrou a Teologia da Libertação, tenho vontade de sentar no meio fio e chorar.
Com tantos teólogos excelentes no Brasil, o que aparece é o Pe. Marcelo..."



Lembrei-me de Leonardo Boff, mas em especial, da Ir. Ivone Gebara,  Agostiniana, que conheci no Des Oiseaux, idos 60, quando ela ainda estudante e participante do regional da CNBB, setor comunicação. 
Formada Teóloga da Igreja, indo trabalhar na Universidade de D. Helder Câmara, em Pernambuco, com extenso curriculo de atuações no Brasil, no exterior e vivendo ainda hoje com uma comunidade da periferia de Recife. 
Um dia, quem sabe, trago a Ivone, também Feminista, por aqui. 

Querendo saber mais dela, busque no google, entre outras fontes, pelo seu nome. Vcs vão se surpreender com o tamanho de suas IDEIAS , ATUAÇÕES e VIVENCIAS. Sua Bênção, "maninha"!
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blog da Bethânia
Sylvia Manzano disse... (nº 56 - 28 de março de 2011)
"Sei que existe uma grita contra a Bethânia, mas confesso que não entendo bem a causa disso tudo."
É uma questão de passe livre de recursos públicos da lei rouanet p/ artistas feitos a (quase) mão cheia. No caso da Bethânia, valores altos para, nem mesmo cantar, mas declamar poesia, provocou a  “gritaria geral”; ouve uma leitura de "ação entre amigos(as)", qualquer coisa, como cantaria o maninho Roberto Carlos,
algo “ilegal, imoral ou que engorda.”

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Elis Regina

Sylvia Manzano disse... (nº 56 - 28 de março de 2011)
"Quanto à Elis Regina (pq será?), nunca fui fã dela.
Nem a favor, nem contra, mto pelo contrário.
Dá até a impressão que ela saiu do palácio com um cheque assinado na mão."
 
Se olharmos o quadro atual de cantoras, principalmente as novas, 
QUEM tem a expressão que Elis teve na época? 
Mesmo descontando que os tempos sejam outros.

A grande importância de Elis Regina, além de inteprete, era sua personalidade que “peitava” diferenças e o poder vigente. Estava presente nos vários espaços musicais importantes, cobertas pelos meios de comunicação. 
Outra Qualidade dela é ter dado voz a compositores novos revelando nomes que ainda hoje são Expressões artísticas brasileiras até no exterior. 
Entre eles, Ivan Lins, Belchior, Zé Renato, Milton Nascimento e a turma da esquina mineira.
Há muitos mais, me ajudem a lembrar, dê uma forcinha aí Amilton nessa lista.

Enfim, ela sempre gravava, ao lado de nomes consagrados, trazendo a velha guarda na pauta e no interesse do dia, nomes novos;  todos deram sucesso e continuam aí. Elis Regina é Profissional que traz saudades ouvindo a voz feminina da nova geração. 

Infelizmente ela “saiu do palácio” de maneira trágica, mas isso é coisa absolutamente pessoal. Embora sua frase não reflita a sensação geral e maior das opiniões sobre Elis, gostei dela, Sylvia.

Tive o prazer de privar de sua atenção por duas ocasiões. Uma delas no extinto Hotel Danúbio, na av. brigadeiro de sampa, onde morava com  Boscoli, seu 1º marido. Era mesmo uma “pimentinha” a Moça, mas com M maiúsculo. 
E olhem, nunca fui tiete dela também, mas admirador e apreciador de sua Qualidade Musical e Profissional.
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letras.mus.br
a qualquer momento,
entre HOJE e AMANHÃ c/ certeza, outras DICAS.
volte sempre,
sem esperar minha chamada na porta de seu e-mail. Grato!
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 - RENASCER -
gravado no vale sagrado
em Cuzco - Machu Pichu
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wilson-seramigo/servidéias 
( 06-07/abril/11 - quarta e quinta - sp )
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2 comentários:

  1. Foi um erro de psotagem. Qdo eu disse:" Dá até a impressão que ela saiu do palácio com um cheque assinado na mão." -- eu me referia à Bethânia.
    Qto à Elis, na época pra mim, a preferida era Gal, seguinda de Bethânia, eram os baianos, era o tropicalismo
    A Elis não era dessa turma.
    Ando sp na contra-mão e gostava do Roberto Carlos e da jovem guarda, qdo era proibido gostar deles.
    Vc deve se lembrar da patrulha da esquerda, né?
    Eu gostava da Janis Joplin e do Jimmy Hendrix, qdo era sacrilégio gostar deles, mas conseguia circular nas duas áreas, no movimento estudantil e no tropícalismo, rock'n'roll, etc.
    Era divertido, mas hj o q temos é Ivete Sangalo & cia ltda.
    Ou não?
    Ou estou fazendo drama?

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  2. Sua frase, independente do contexto era ótima, agora no contexto "blog-bethânia", ficou perfeita.
    Exceto a Elis pvc, a patota toda citada era a mesma que a minha. E se isso for drama, vou estar sendo trágico se acrescentar a esses nomes, os da MPB que surgia ao redor de Elis,
    os artistas do protesto, dos festivais, toda a bossa nova, o jazz, a música americana, os clássicos caribenhos e latino-americanos.
    Um caldeirão musical que sempre gostei curtir, desde que tivesse Qualidade ou fosse "desafiante", inovador (cheguei a publicar artigo sobre o tropicalismo) ou deliciosa/conservador. Como comparar os novos-velhos baianos daquela geração com os baianos axés e "axados" de hoje? Vamos fazer drama, "ôrra, meu"!!!, como diria a Rita Lee.

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