seramigo & servideias: 1.103 - DICAS, IDEIAS & SERVIÇOS (DIS) - Lazer e Cultura

IDEIAS & SERVIÇOS

& 'Quetais'

(1)

"PENSANDO NA MINHA HISTÓRIA DE VIDA,

POSSO AFIRMAR
QUE PROCUREI FAZER TUDO CERTINHO".

"SÓ QUE,

INFELIZMENTE,

ALGUMAS COISAS SAIRAM

DE FORMA ERRADA".

(seramigo)

(2)

 João, assim carinhosamente chamado na rádio CBN/sp pela dupla de apresentadore(a)s no seu programa Sala de Música, é nada menos que o ilustrado em música, músico-produtor, João Marcelo Boscoli, filho de Elis & Boscoli. Êle, cheio de talento e simpatia. Êles, os pais, com quem estive para entrevistar a Elis, no apartamento do extinto hotel Danúbio, onde moravam, na brigadeiro luiz antonio, s.paulo. Mas essa é outra história para outras histórias.

João Marcelo comentava 'na sua sala musical', o Jorge Ben Jor. Segundo convivência tida com êle,- ao contrário do que pensam,- é "Pessoa limpa, à base de suco de laranja e esfilha"; praticante de esporte, craque numa 'pelada', apesar da idade.

O que mais gostei em saber de nosso Jorge ‘de Capadócia’ é que este, lê muito, daqueles devoradores de livros. Paixão que o deixa próximo a meu universo. Em algumas canções Jorge canta esse mundo paralelo.

BOM DE BOLA E DE ALMA

Nessas informações deliciosas, João(MB) - olhe só a coincidência do 'MB' no seu sobrenome - nos disse que Jorge(BJ) resistiu às várias fases da música brasileira, sem perder a marca registrada de seu samba, sempre se reinventando. Como a troca do violão pela guitarra, que foi uma grita geral na época Tropicalista com a vinda do rock e que acabou se sobrepujando e imperando até hoje.
E que nas apresentações frequentes e lotadas de seus shows a vitalidade de JBJ é muitíssimo bem cantada também pela nova geração:

PRIMÓRDIOS, ANTES QUE OS
ÓCULOS ESCUROS VIRASSEM SUA
MARCA REGISTRADA.

- santa clara clareou -

- chove, chuva -

- Menina, que passa e não me olha, mas eu olho pra 'voshê'

que não me diz nada, mas eu digo pra 'voshê'. Menina, que não sabe como eu sou. -

são mais de trezentas canções:

- os alquimistas estão chegando/ cadê tereza/ os tropicalistas/ taj mahl/ mas que nada/ filho maravilha - e por aí seguimos cantando.

Dizia mais, - o João Marcelo,- que as letras longas pareciam não caber na música e Ben Jor soube com maestria fazê-las encaixar. E que se desse um jornal pra ele ler e compor, faria cabê-las direitinho na música; de forma que nos facilitasse a memória e o prazer de cantá-la. Não há quem resista ao balanço Ben Jor.

SORRISO TRANSPARENTE, ALTO ASTRAL.

Essa conversa bem íntima sobre a pessoa e a carreira de Ben Jor, fez-me lembrar que ano retrasado cruzei com esse 'Menino' Jorge Ben, sempre de óculos escuros, mesmo sendo noite – que não deve tirar nem no chuveiro – perdi a oportunidade de me aproximar dele – sou tímido pra essas coisas, sempre com a mania de não querer invadir o espaço privado, - e de lhe dizer, entre tantas outras coisas agradecidas:

“- Jorge,

quando encontrares o Chico (Buarque),

peça pra ele me dar um TOM (Jobim),
pra eu puder CAETANear as músicas do BEN JOR."

Se não puderes,

'chama o Síndico' Tim (Maia)

"pra tirar a escada daí"!

Feras, esses 'Meninos' Musicais da rica canção brasileira. Felizmente tantos outros os há, em profusão, nessa seara chamada Brasil. Graças aos 'deuses, - que dizem sejam brasileiros' - que os inspiram sempre.E nos colocam entre as melhores e mais variadas canções do mundo. Deixem eu me ufanar; é tão raro isso no meu jardim brasileiro!

Moços,

por suas inspirações.

(3)

 “se essa rua, se essa rua fosse minha....” 'eu não mandava ladrilhar', mesmo porque não há calçada que se conserve para o bem estar dos passantes; são obstáculos frequentes e permanentes à vista.

Mas 'se ela fosse minha'..., ao menos mandava fazer uma coisa muito útil:
desativar os decibéis exagerados de todo veículo de som de vendedor ambulante que passam vizinhos; os de pamonha, ovos, peixes, sorvetes, frutas, gaz, merchandising e 'quetais'. Infinidades & 'infernidades'.('INVENCIONICE' DO SERAMIGO!). Imagine quantos veículos passam pela mesma hora todo 'diabo' dia trazendo um pedaço de inferno pra nossos ouvidos. É pura irritação e muita desconsideração.

Não porque seu serviço não possa ser ainda útil. Mas é que eles atordoam nossa poluição sonora. Acima dos decibéis permitidos. Alguém precisa disciplinar isso. Fazê-los ver que eles mesmos são os primeiros prejudicados convivendo essas tantas horas de trabalho em alto e pernicioso som.

Lembro do tempo que leite, pão e até mesmo carne e sangue de porco, pra fazer chouriço, se entregava de carroça na porta - vê se isso era possível!...e era! - mas tinha a vantagem de não terem sonoros portáteis pra brigar com nossa tranquilidade.

Prefeitos regionais, movam-se, por favor!

E, quer saber, já está mais do que passando o tempo desse serviço migrar de forma de ser, uma vez que até a alma hoje se entrega on line!
Mesmo porque naquela época, além do armazem central de secos&molhados, essa era quase a outra única maneira de nos abastecermos. Hoje, não.
Alguém precisa eliminar isso, ou ao menos, - como já 'disse' - disciplinar esses sons berrantes.
Ao menos mandando abaixar os decibéis.

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na próxima conversa por aqui de

IDEIAS & SERVIÇOS & 'Quetais'

estarei com torpedos & fogos de artíficios

dirigidos a alguns filmes;

aguardem!

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