838 - DICAS, IDEIAS & SERVIÇOS (DIS) - Lazer e Cultura - São Paulo

quarta/ 21 maio 2014 

quinta/ 22 maio 2014
sexta/ 23 maio 2014

“Homem tem que ser durão”

como diz Leila Diniz na canção do Erasmo Carlos.

É isso que se vê nessa RECOMPENSA do durão Dom Hemingway. Mas nessa história ele é daqueles “brutos que também amam” (shane, george stevens). Talvez seja porque o filme é do (Reino Unido), Richard Shepard.  Coisa não muito comum nas produções britânicas. Coisa mais de americano. Lembra mais Tarantino, só que menos escatológico nas suas ações, dado que seu personagem é tomado do DNA de raiva. Mas também é dado à reflexões e à busca do afeto familiar perdido balanceando com sua busca pelo dinheiro da ‘Recompensa’. Justa, aliás. (?!).

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Fica uma questão. 

 O ÓDIO 
que o herdeiro de um (outro) mafioso tem ao Dom Hemingway por ter matado o gato dele na juventude. Ódio sem trégua, sem perdão, sem retorno. Por que? Quem sabe, para reforçar a ideia de que os ‘brutucus’ também têm sentimentos. Pode ser?! 

Taí o ‘tremendão’ Erasmo pra provar isso no atual show mostrando seu lado meigo em seu recente disco.

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LEALDADE
à toda prova também é um tema forte nesse filme.

AMIZADE

A presença constante do Amigo (Richard E. Grant) pode nos dizer que 'todo mundo precisa de um ouvido confiável' para sobreviver.
Ou não?!

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O Judy Law, (nesse filme inglês),
não está parecendo o Michael Cane nessa idade?

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Ah! Observe(m) e curta(m) a criativa cena de desastre.

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Transcrevo aqui, complementando,

o comentário que fiz no blog 

“A Psicanalista vai ao cinema”
de ELEONORA ROSSET
na vejinha sp on line,(*) 

Amor e Ódio
ou como vc ‘disse’ “ame-o ou deixe-o”.
Até mesmo para o mais “grosseiro, desbocado, agressivo, irritante….tudo isso e um pouco mais”(sic); até mesmo para quem foi ‘mais odiado pela Vida’, como Dom Hemingway se definiu, merece(?) ganhar seu dia de resgate à normalidade, (neta na escola),…ou não?! Entendi essa sinalização na sua resenha, Eleonora.

Beirando o histrionismo quando ataca de raiva e parecendo um mendigo quando busca o resgate do afeto, Jude Law faz o seu Dom Hemingway dominar o filme.

Mesmo para “ouvidos menos sensíveis”, o êxtase inicial, a catarse do confronto exigindo o grau de ‘Recompensa’, o contato c/ a absolescência da idade, a busca do dinheiro e do afeto, são interpretados no grito, mesmo que sussurado, (cena do restaurante).

Como na Vida, a alternância do Ódio com Ternura. Momentos bem mixados fermentando um bom & belo humor negro. Encorporando o espírito do personagem: (lá vái, segure-se!) – é preciso ser ‘um ser macho’ sensível para gostar do filme. Valendo para ambos os sexos. Mesmo porque o filme traz as qualidades cinematográficas que vc, Eleonora, destacou bem. Inclusive, a criação virtuosística do acidente que vc citou.

Enfim, havia gostado do filme, mas também um pouco não.
Sua resenha me fez decidir pelo ‘adorei o filme.’ Pronto!
Como sempre, sua ‘Psicanalista’ nos recompensa quando ‘vai ao cinema’.

(*) www.eleonorarosset.blogspot.com.br

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